segunda-feira, 30 de junho de 2014

Equema de estudo 1º ano e Etapa I (2º trimestre e 2º bimestre)


EEEFM “Professora Filomena Quitiba”
1ª série do Ensino Médio e Etapa I (Ensino Médio)
Professor Dayvid Machado Fernandes – História

RELAÇÕES DE TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E ESTRUTURAS PRODUTIVAS 
 AS GRANDES ORIGENS

Conceitos básicos:
Liberdade
Propriedade
Exploração

As organizações econômicas e as relações de poder:
Pré-história – Neolítico – Revolução agrícola
Idade Antiga – Produção escravista
Idade Média – Produção feudal
Idade Moderna e Contemporânea – Produção Capitalista e Socialista

A revolução neolítica e o início da agricultura.
O homem torna-se um ser sedentário (moradia fixa)
Domesticação dos animais
Alimentação e matéria-prima.
Assistência na produção (trabalho).
Com a agricultura o homem passa a ter uma garantia da sua sobrevivência.
Evolução tecnológica
Produção de ferramentas para facilitar o seu dia-a-dia.
Uso do metal (fundição dos metais).
Produção de cerâmica.
Excedentes agrícolas – comércio – sistema de trocas.
Surgimento de novos ofícios – Divisão do trabalho por especialização.

A raiz das diferenças
Aumento populacional
Grandes obras – construção dos canais de irrigação
Organização do trabalho coletivo – divisão do trabalho intelectual e o trabalho manual.
Especialistas adquiriram um poder maior.
O poder começou a se tornar uma propriedade de poucos.
Organização do Estado – organização mais complexa.
Líderes passaram a convocar pessoas para o trabalho, organizar um exército, fazer leis e cobrar impostos.
Surgimento da nobreza (privilégios).
O estado tornou uma arma de domínio de classe da aristocracia (nobreza).
 

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Mesopotâmia
Planície entre os rios Tigre e Eufrates – localizado onde hoje esta o Iraque.
Os rios permitiam o desenvolvimento da agricultura.
Construção de obras hidráulicas (drenagem de pântanos, Canais de irrigação e reservatórios).
Muitas civilizações se desenvolveram ao longo dos séculos: sumérios, babilônios, assírios e caldeus, etc.
Dividiam-se em classes sociais.
A maior parte da terra pertencia ao Estado.
A nobreza - formada por aqueles que tinham os principais cargos no Estado – transmitiam os privilégios aos filhos.
Sacerdotes – administravam os templos religiosos – faziam parte da nobreza.
Camponeses – Trabalhavam nas terras e tinham que pagar os impostos.
Escravos – Não eram muito numerosos – a maior parte eram mulheres, utilizadas em trabalhos domésticos nas casas dos nobres.
Suméria
Região sul da Mesopotâmia
Formação das cidades-Estado – não existia um poder central.
Invenção da escrita cuneiforme.
Por volta do ano de 2000 a.C. – a cidade-Estado da Babilônia tornou-se a mais rica e forte.
O rei babilônico mais destacado foi HamurabiCódigo de Hamurabi
Criou o primeiro código de leis escritas da história – “olho por olho, dente por dente”
As pessoas não eram julgadas com igualdade.
Por volta de 910 a.C. os assírios formaram um império – conquistaram cidades sumerianas.
Eram temidos por causa da violência contra os prisioneiros de guerra.
Desenvolveram uma vida cultural
O rei Assurbanípal mandou construir a enorme biblioteca da cidade de Nínive.
Com o enfraquecimento do povo assírio, os caldeus acabaram assumindo o controle da região.
Reinado de Nabucodonosor
Dominou regiões distantes, onde hoje estão o Líbano, a Síria e Israel.
Criou os Jardins Suspensos da Babilônia (zigurate).
Após a morte de Nabucodonosor – os persas chefiados pelo rei Ciro dominaram a região (em 538 a.C.).

Egito
Surgiu em meio ao deserto no norte da África há mais de cinco mil anos.
O que possibilitou a sobrevivência foi as cheias do rio Nilo.
Fertilizava o solo deixando em suas margens um poderoso fertilizante que ficou conhecido como húmus.
O Egito é uma dádiva do Nilo” – Heródoto (historiador grego)
No quarto milênio surgiram pequenas cidades nas margens do Nilo.
Por volta de 3100 a.C. surgiu um reino do domínio da cidade de Mênfis sobre todas as outras.
O Egito foi governado por reis chamados de faraós.
Quase todas as terras pertenciam ao faraó ou aos templos religiosos.
Os templos eram administrados por funcionários do Estado – cujo os principais cargos eram dados as famílias nobres.
O trabalho era realizado pelas comunidades aldeãs – onde moravam os camponeses e artesãos.
Os faraós eram considerados deuses (houve 270 faraós – apenas 4 eram mulheres).
Escribas – estavam abaixo dos nobres – eram os poucos que sabiam ler e escrever.
Faziam a contabilidade real.
Registravam os feitos dos governantes.
Artesãos que trabalhavam nas oficinas eram razoavelmente pagos.
Os aldeões tinham que pagar pesados tributos e ainda podiam ser maltratados pelos coletores de impostos.
Os tributos eram de dois tipos:
Produtos
Trabalho gratuito para o Estado
Havia poucos escravos no Egito – geralmente prisioneiros de guerra que faziam serviços domésticos.
Os historiadores atuais dividem a História do Egito em três períodos principais.
Antigo Império (3100 a.C. a 2040 a.C.)
Foram construídas as grandes pirâmides.
Os faraós não conseguiram manter a sua autoridade sobre todos o nobres – enfraquecimento da autoridade.
Médio Império (aproximadamente 2040 a.C. a 1640 a.C.)
Os faraós restauraram o poder
Conquista da Núbia.
Esse período se encerrou quando os egípcios foram invadidos pelos hicsos.
Tinham armas de bronze.
Utilizavam carros puxados por cavalos.
Trouxeram o gado bovino zebu.
Novo Império (1550 até 1070 a.C.)
Os hicsos foram expulsos
Com o que aprenderam com os hicsos, avançaram sobre a Mesopotâmia, Palestina e Síria.
A religião era muito importante.
Eram politeístas
Acreditavam na vida após a morte
Prática da mumificação – destacava a desigualdade social.
Julgamento da alma – Tribunal de Osíris.
Livro dos Mortos – Orientava os futuros julgados a responder a Osíris.
Para afirmar a autoridade, o faraó Amenófis IV (século XIV a.C.) decretou que o rei Áton, simbolizado pelo disco solar, era o único que existia.
A população decidiu manter as crenças tradicionais – após a sua morte o faraó Tutancâmon restaurou a velha religião dos deuses.
A disputa entre os nobres e a insatisfação popular com os pesados tributos enfraqueceram o Estado que acabou enfrentando sucessivas invasões
Em 670 a.C. os assírios, persas, gregos (Alexandre da Macedônia), romanos (Júlio César) e árabes.

Fenícios
Por volta de 3000 a.C., os fenícios começaram a habitar o território do atual Líbano.
Solo pouco fértil e o clima seco atrapalhavam a agricultura, mas a excelente madeira do cedro permitia construir navios.
Devido à proximidade do Mar Mediterrâneo, tornaram-se grandes comerciantes e navegadores – foram os primeiros grandes marinheiros.
Comerciavam cedro, vidro transparente (que eles inventaram), tecidos pintados com púrpura, um corante de um molusco marinho (múrice).
Organizaram-se em cidades-Estado (cidades independentes)
Principais: Tiro, Biblos, Sídon e Beritos (atual Beirute)
Também havia inúmeras cidades-Estado fundadas no litoral do mar Mediterrâneo, a mais famosa delas foi Cartago, no norte da África.
Os fenícios também eram conhecidos como piratas, ou seja, ladrões do mar que assaltavam outros navios.
Sua religião era baseada no culto às forças da natureza
El (deus supremo);
Astarte (protetora dos guerreiros e do amor sexual);
Baal (senhor das nuvens, da chuva e do orvalho);
Anath (irmã de Baal, também associada ao amor e à guerra).
Seus rituais de fertilidade tornaram-se conhecidos por suas práticas de caráter sexual.
Criaram um alfabeto fonético – fazer a contabilidade e agilizar o comércio.

Hebreus
Também chamados de judeus ou israelitas.
Sua característica marcante foi o monoteísmo.
Seu Deus – Iavé.
Acreditavam que havia sido estabelecida uma aliança entre Deus e os homens.
Os ensinamentos de Deus foram postos no livro sagrado dos judeus – primeira parte da Bíblia (Antigo testamento)
Torá – para os judeus.
Pentateuco – para os cristãos.
De acordo com a Bíblia, os judeus descendem do patriarca Abraão.
Recebeu de Deus a orientação para levar os judeus para a “terra prometida”.
Jacó – neto de Abraão teria levado os hebreus para o Egito.
Alguns judeus tiveram cargos importantes no Egito – como José, que foi ministro do faraó.
Por volta de 1580 a.C – o Egito havia se tornado um cativeiro – depois de três séculos de opressão, os hebreus fugiram para o deserto.
A fuga – chamada de Êxodo, foi liderada por Moisés.
No Monte Sinai, Deus entregou a Moisés as Tábuas da lei – onde estavam escritos os Dez Mandamentos.
Segundo a Bíblia – os hebreus voltaram à Cananeia – derrotaram os cananeus e filisteus.
O jovem Davi derrotou o filisteu Golias – tornou-se rei – venceu várias batalhas – entrou vitorioso na cidade de Jerusalém – que se tornou a capital do Reino de Israel.
Após a morte de Davi – o trono foi ocupado por Salomão.
Foi dito como um rei sábio e justo – entretanto os seus súditos não o vissem com tantas qualidades – porque Salomão aumentou os impostos para construir o grande Templo de Jerusalém.
Após a sua morte – houve uma revolta popular contra o excesso de tributos que teria levado à divisão do reino em duas partes:
No norteo reino de Israel.
No sulo reino de Judá.
Começava um longo período de dificuldades
Os judeus caíram sob o domínio dos assírios
Cerca de 600 a.C. - de neobabilônios – que tomaram o império assírio – cativeiro da Babilônia.
Em 539 a.C. - a Babilônia foi tomada pelos persas – que permitiram o retorno dos judeus a Cananéia.
Séculos mais tarde foram dominados pelos romanos.
Período em que nasceu Jesus de Nazaré – um judeu que milhões de seres humanos não judeus reconheceriam com o Filho de Deus.
Para os judeus – o Messias (enviado por Deus) até hoje não chegou.
Durante o domínio romano ocorreu a dispersão da população judaica – diáspora.
A Europa cristã muitas vezes perseguiu os judeus, sob os mais variados e preconceituosos pretextos – mas o povo judeu resistiu.
Hoje muitos judeus são israelenses, ou seja, cidadãos do Estado de Israel – criado na Palestina devido o retorno deste povo devido as grandes perseguições na Europa.

Os persas
Viviam numa região onde hoje é o Irã.
Por volta de 550 a.C. - o rei Ciro unificou as tribos – foi o fundador do Império Persa – também chamado de aquemênida.
Chegou a dominar toda a Mesopotâmia.
Os territórios onde hoje estão a Turquia, Líbano, Síria e Israel, o Egito e vastas áreas que chegavam até a Índia.
Depois de Ciro o rei mais destacado foi Dario I.
Dividiu o império persa em satrapias – governadas por homens da sua confiança chamados de sátrapas.
Recorria a espiões que faziam relatórios secretos sobre os governos das províncias (“os olhos e ouvidos do rei”).
O Estado realizou grandes obras públicas como canais de irrigação e redes de estradas.
Construção de um sistema de correios com postos espalhados por todas as satrapias.
Os persas permitiram que os povos dominados conservassem seus costumes, idioma e religião.
Eram politeístas – mas no século VI a.C. se desenvolveu uma crença, baseada nos ensinamentos de Zaratustra (chamado de Zoroastro pelos gregos).
Dizia que só havia dois deuses principais – o do bem e o do mal.
Para eles, em breve o mundo acabaria e os maus seriam punidos para sempre.

Índia
Em 2500 a.C. - já havia uma civilização nas margens do rio Indo – onde hoje esta o Paquistão.
Por volta de 1500 a.C. - os arianos vieram da Ásia para Índia – Por volta de 1000 a.C. - esse povo já ocupava a planície fértil do rio Ganges .
Os arianos não se uniram num grande reino, mas influenciaram todos os povos da Índia.
Até hoje, muitas línguas faladas na Índia derivam do sânscrito ariano.
Nessa língua foram escritos os Vedas – que contam as lendas e histórias dos conquistadores arianos.
A religião hinduísta também é de origem ariana.
A sociedade indiana foi dividida em grupos sociais rígidos chamados de castas.
São determinadas pelo nascimento.
Brâmane – casta superior – agrupava as famílias nobres que governavam o Estado – eram os principais sacerdotes da crença hinduísta.
Xátrias – casta dos nobres guerreiros – também ocupavam altos postos.
Vaixá – casta intermediária – composta por camponeses, comerciantes e artesãos.
Párias – considerados “impuros”
Só tinham permissão para lidar com as coisas sujas como cadáveres, lixo e excrementos.
Estavam proibidos de encostar nas castas superiores.
As pessoas nascem e morrem pertencendo a mesma casta – não tem como mudar.
Não podem casar ou fazer amizade com pessoas de outras castas – nem mesmo moram nos mesmos bairros.
O sistema de castas era justificado pela religião hinduísta – que diz que a alma passa por várias encarnações.
Indivíduos espiritualmente impuros nascem em castas inferiores – se aceitarem o Karma sem se revoltarem contra as castas superiores – na próxima encarnação serão promovidos a uma casta superior.
Surgimento do BudismoLeitura página 12.

China
É uma das mais antigas civilizações do mundo.
Por volta de 3000 a.C. já havia aldeias com agricultura desenvolvida.
Os núcleos urbanos acompanhavam as margens dos grandes rios – Yang-tse-Kiang (rio Amarelo) e Huang-ho (rio azul).
Organizavam-se em grandes equipes para a construção de diques e canais de irrigação.
Por volta de 1500 a.C. - já havia pequenos reinos.
Em 221 a.C. - o rei Chi Huang-di – tornou-se chefe supremo da China (que chamada de Império do Centro – porque acreditava que estava no centro do mundo).
Começou a construção da Muralha da China – para impedir a invasão de povos que vinham do norte.
Os conflitos entre as famílias aristocráticas e as revoltas camponesas – dividiram a China.
Os imperadores só recuperariam a sua autoridade a partir do século VII d.C. - quando aceitaram distribuir parcelas de terras para famílias camponesas.
A administração do Estado foi reorganizada e entregues a funcionários que seguiam as ideias de Confúcio (filósofo chinês) – período de grande prosperidade.
No século XIII d.C. - chegaram os invasores mongóis (viviam nas estepes do norte da China) – chefiados por Temujin – mais tarde proclamado Gêngis Khan (governante universal).
O general Kublai Khan – completou a obra do avô Gêngis Khan – tornando-se senhor de toda a China em 1279.
Depois da morte de Kublai Khan – os mongóis não conseguiram manter o controle.
No século XV, os camponeses e proprietários rurais se rebelaram e um deles se tornou o primeiro imperador – dinastia Ming – que governaria a China até o século XVII.
Período de grande prosperidade material e intelectual.
A muralha da China foi reconstruída – comprimento total chega a 6 mil quilômetros.
No século XV – os navegadores chineses contavam com navios maiores e melhores do que os europeus – chegaram a navegar até a África.

Japão
O Japão é um arquipélago
O primeiro Estado centralizado surgiu no século IV a.C. - receberam forte influência cultural dos chineses.
O budismo chegou por volta de 520 d.C. - trazido por monges da Coréia – ocupada pelos japoneses.
No final do século VIII d.C. - Heian (Kioto) – se tornou capital do império japonês.
As famílias nobres viviam nessa cidade, mas cobravam tributos dos camponeses.
Os samurais – eram guerreiros da pequena nobreza – com o passar dos anos acumularam poderes e ambições políticas.
No final do século XII d.C. - triunfou o general Minamoto – que se autointitulou xogun (comandante supremo) do Japão.
a partir do século XV – as rivalidades dividiram o país em 400 miniestados quase independentes – cada um governado por um daimio (senhor da guerra) – eram nobres, moravam em castelos e contavam com a ajuda dos samurais.

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