terça-feira, 1 de julho de 2014

Esquema de estudo - 3ª série - Ensino Médio - Crise de 1929

EEEFM “Professora Filomena Quitiba”
3ª série do Ensino Médio
Professor Dayvid Machado Fernandes – História

CRISE DE 1929

A Crise de 1929 que fiou conhecida como a Grande Depressão, aconteceu no período entre - guerras.
Vamos estudar os seus impactos nos Estados Unidos, local de seu epicentro, e no resto do mundo. 
O American way of life (estilo de vida americano). 
A década de 1920 significou, na Europa, a reconstrução do pós-guerra. 
Nos Estados Unidos, foi um tempo de auge, de construção de um estilo próprio de vida (American way of life). 
Os Estados Unidos tornaram-se o maior país exportador de produtos industrializados – principal referência a economia mundial. 
A produção industrial cresceu cerca de 80%. 
Crescimento do poder aquisitivo da população – mercado consumidor – “o cidadão deu lugar ao consumidor”. 
O american way of life passou a ser almejado em boa parte do mundo – A possibilidade de “ter” era sinônimo de felicidade. 
Tempo de resistências e contrastes 
Os índices de crescimento não acabaram com a desigualdade social. 
Os salários cresciam muito menos que os lucros dos grandes empresários. 
O sindicalismo foi contido pelos empresários – A atuação política passou a ser reprimida com demissões. 
Alguns grupos ainda sofriam com o preconceito e a discriminação social. 
Cresceu o movimento de resistência negra – “Nacionalismo Negro”. 
A Grande Depressão 
A década de 20 foi um período de crescimento da esfera de atuação dos bancos, de fusões de empresas e de especulação financeira. 
A especulação na bolsa de valores tornou-se uma prática na sociedade americana. 
E 0utubro de 1929, a Bolsa de Valores Estadunidense entrou em colapso. 
A notícia do Crash na Bolsa caiu como uma bomba sobre mercado mundial. 
A primeira reação dos investidores foi o pânico – com ocorrência de suicídios – “Quinta-feira Negra”.
 − As consequências sociais da quebra a Bolsa de Nova Iorque nos Estados Unidos foram muito sérias. 
A renda familiar das pequenas propriedades caiu cerca de 60%. 
Nas cidades industriais, a miséria aumentou em razão do desemprego, que chegaram a atingir entre 50% e 80%. 
No sistema capitalista – superprodução e deficit de consumo. 
Muitas empresas foram à falência.

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Da América para o mundo 
Em todo mundo, os efeitos da Grande Depressão foram sentidos “efeito cascata”. 
Os mercados consumidores dos produtos agrícolas que sustentavam os países em desenvolvimento diminuíram muito. 
Os preços dos produtos primários caíram, o que significou a ruína de muitos produtos exportados.
O mercado que gerou a crise não foi capaz de superá-la.
O Estado passou a intervir diretamente na economia e na sociedade com programas reformistas em diferentes setores.
O mais famoso desses programas foi o New Deal. 
O New Deal (Novo Acordo) 
O New Deal era um pacote de reformas para promover a recuperação industrial e agrícola, regular o sistema financeiro e providenciar mais assistência social e obras públicas. 
Em 1932, o candidato do Partido Democrata, Franklin Delano Roosevelt, ganhou as eleições e implantou o New Deal. 
Foram implementadas diferentes propostas para a recuperação da economia e da crise social, tais como: 
Construção de obras públicas para gerar empregos. 
Concessão de empréstimos aos agricultores falidos. 
Controle dos preços de diversos produtos e da produção visando evitar nova crise de superprodução. 
Criação de um seguro-desemprego. 
Os resultados não foram de recuperação completa da economia, o que só aconteceu com a Segunda Guerra Mundial. 
Alguns grupos tiveram benefícios sociais e passaram a participar da vida política de forma mais presente. 
Os imigrantes e os negros. 
O programa básico de Previdência Social também foi um grande ganho. 
Trabalhadores passaram a contar com mais estabilidade no emprego. 
Aposentadoria na velhice. 
Segurança em caso de doença ou acidentes. 
Seguro Desemprego. 
O New Deal não foi um programa que solucionou completamente a crise, mas conseguiu minimizar os efeitos da Grande Depressão. 
A queda da economia liberal 
O mercado que gerou crise não conseguia resolvê-la sozinho. Assim como nos Estados Unidos, diversos Estados passaram a agir de maneira precisa, a fim de tentar resolver a Grande Depressão. E, com isso, desmantelaram a economia liberal vigente e criaram programas de governo intervencionista. 
Destacam-se como ações intervencionistas: 
Instalação de políticas alfandegárias. 
O fomento à produção agrícola com verbas públicas. 
As políticas de geração de emprego. 
A instalação de sistemas de Seguridade e Previdência Social. 
Apenas a União Soviética, que havia negado a economia liberal anos antes da crise, com a revolução, parecia imune a ela. 
Enquanto os países capitalistas viam sua indústria recuar, a industrialização russa corria a passos largos.

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