terça-feira, 23 de abril de 2013

Esquema de estudo - Capítulo 2 - 7º ano


CAPÍTULO 02: MERCADO, RIQUEZA E AS TÉCNICAS DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL.

→ Revoluções comerciais: Mercado local e mercado global.
- Séculos XI e XIII – A Europa passou por transformações no setor produtivo e nas relações sociais = Revolução comercial.
• Houve maior mobilidade e circulação de mercadorias.
└ Mais possibilidade de acumulação de riquezas. 

→A Revolução Comercial na Idade Média
- As Cruzadas – Expedições planejadas pela Igreja católica para conquistar a Terra Santa.
• As expedições foram muito importantes para fomentar as atividades comerciais.
└ Especiarias
└ Rotas comerciais marítimas. 
└ Aumento da produção e circulação de mercadoria na Europa.
└ Crescimento da produção agrícola.
- Muitos camponeses saíram de seus feudos em busca de novas terras para o cultivo = Roturação.
- Desenvolvimento das cidades – (Entre o século XII e o início do XVI) = Renascimento Urbano.
• Relações mais livres, sem a existência de laços de vassalagem.
• Desenvolvimento de novos ofícios urbanos – atividades artesanais e manufatureiras.
└ Instituição dos mercados locais.
− Relação entre o mundo feudo e o mundo cidade.
Troca de excedentes.
└ Relação de dependência entre campo e cidade.
• Começaram a ser criadas as rotas comerciais entre as cidades.
• Multiplicaram-se os pontos de troca e venda = Feiras. 

→ A crise econômica social: a decadência do feudalismo (século XV).
− Ao final do século XIII - os solos se esgotavam.
− Pouca disponibilidade de terras incultas (sem cultivo).
− As técnicas de cultivo não avançaram o suficiente para acompanhar o crescimento da população.
− Entre 1315 e 1317 – a Europa sofreu com uma alteração climática que afetou as colheitas.
• Enchentes terríveis
• Por 3 anos os camponeses comeram os grãos separados como sementes = fome, desnutrição e fraqueza = disseminação de epidemias (as condições de higiene eram precárias).
− A peste negra no século XIV.
A Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453) – França X Inglaterra.
• Disputa pela região de Flandres – rica pelo seu comércio. 

→ A construção do mercado global: uma lenta revolução comercial.
− O processo de internacionalização da economia – início do século XVI – as rotas marítimas.
Grandes navegações – colonização da América e África (século XV – XX) – Os europeus alargaram suas fronteiras, relações comerciais e capacidade produtiva.
• Avanços Tecnológicos – Industrialização – Transações comerciais (importação e exportação).
• A economia nacional de uns países passou a depender de outros.
• Na medida em que a economia passou a ser mediada pelos governos que administram a riqueza dos países e composta por grandes empresas identificadas com seus países de origem, pode-se falar em internacionalização a economia.
A Globalização – surgiu no século XX e significa a integração do espaço mundial em uma rede de relações.
• Circulação intensa de mercadorias, informações, serviços e tecnologia.
Exemplo: A pessoa pode comprar um produto internacional sem ser preciso sair de casa ou usar cédulas ou moedas.
• A economia globalizada é chamada de Transnacional, ou seja, vai além da nacional.
• A globalização é um grande mercado em que as fronteiras se dissolvem e a presença física nem sempre é necessária para que haja trocas.
• Há um pequeno número de países de economia mais forte, que ocupam um lugar de destaque no mercado global e que ditam as regras de seu funcionamento.
• Os efeitos sociais da globalização muitas vezes geram a desigualdade extrema. 

→ Mercadores, banqueiros e burgueses: o mundo dos negócios ontem e hoje.
• A economia foi prioritariamente agrária até o século XV.
− Os mercadores – esses enfrentavam uma série de problemas pelo comércio (lucro).
Rotas terrestres – pagamento de altos tributos aos proprietários dos territórios por onde passavam.
Rotas Marítimas – as mercadorias, muitas vezes, eram produtos de guerras e saques, e os mercadores que se dispunham a buscá-las colocavam em risco a sua própria vida.
− No século III, boa parte dos mercadores itinerantes já buscava fixar suas atividades pelo maior tempo possível – feiras de comércio.
• Intensificação das trocas de mercadorias por moedas e das relações de câmbio.
− Como as cidades eram chamadas de burgos, seus moradores ficaram conhecidos como burgueses.
• Não se encaixavam na estrutura social idealizada pela igreja e pela nobreza medievais.
└ Não eram nobres, não eram servos, não eram clérigos.
└ Eram citadinos livres, que, em grande medida, punham em dúvida os valores cristãos pregados naqueles tempos.

→ Os métodos de acumulação e o problema da consciência cristã.
Economia de mercado - além das trocas de mercadorias.
Banqueiros.
• Instrumentos que desenvolveram para realizar as suas operações financeiras:
└ A letra de câmbio
└ O seguro 

→ Mercadores, banqueiros, e burgueses no mundo do capital.
− Se os burgueses eram uma categoria nova e estranha aos velhos valores da sociedade feudal.
− Se os mercadores desenvolveram seu ofício em paralelo à atividade agrícola, majoritária.
− Se os banqueiros eram condenados ali pelo pecado a usura.
• A situação desses três sujeitos históricos mudou bastante ao longo dos tempos do capitalismo.
└ Além de fomentar negócios para os governos, os burgueses passaram a fazer parte da administração de boa parte dos Estados nacionais, a partir do século XVI.
└ Nos lugares onde não conseguiram um poder político correspondente ao seu poder econômico, desenvolveram uma ação transformadora das bases do Estado, promovendo revoluções e assumindo o poder, efetivamente, até o século XIX.
└ Em meados deste século, quando se falava de burguesia, já não era para se referir a uma classe sem lugar na sociedade, que precisava negociar com os interesses da igreja e dos senhores feudais. Era, sim, para se referir a uma classe dominante, que submetia outras a seus interesses de lucros e poder político.
└ No que se refere aos mercadores e banqueiros, sua atividade deixou de ser condenada pela sociedade.
└ Em tempos de acumulação de riquezas para o reinvestimento na produção, e de fomento do lucro, as operações financeiras e as trocas comerciais de grande alcance transformaram-se na base das novas estruturas sociais.
└ Os mercadores construíram uma nova lógica, a da economia de mercado, que virou dominante.
└ Suas atividades passaram a se desenvolver de forma intercontinental.
└ Já no século XIX, a formação de cartéis não era uma exceção, mas a regra do mercado.
└ Sua atividade foi ficando cada vez mais dependente das atividades bancárias, que não apenas cresceu, mas tomou dimensões internacionais e, atualmente, globais.
└ As atividades bancárias perderam as características individuais e regionais com que foram concebidas na Idade Média – Atualmente, ganharam proporções globais em um mercado que une todo o mundo.

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