CHAVE
DE CORREÇÃO – CAPÍTULO 02 – 3º ANO – PE. OTÁVIO
1)
a) Como era de responsabilidade o compromisso dos Estados Unidos enquanto
potência mundial com as diferentes questões que afligem a humanidade e o
planeta. O compromisso com a questão ambiental (Protocolo de Kyoto, por
exemplo); o empenho no combate à pobreza e às desigualdades sociais; o
compromisso em favor do desenvolvimento dos povos e nações do terceiro mundo, a
defesa de parcerias comerciais mais justas e menos protecionistas com os países
emergentes, etc.
b) O
discurso da posse enfatizou a necessidade de empenho e de esforços da nação
para a superação dos evidentes desafios em que o país encontra-se ainda
mergulhado. Ou seja, para o mercado de ações, não houve novidades em nível de
propostas que solucionassem a atual crise econômica e social vigente no país,
provocada pela gestão irresponsável dos bancos e dos fundos de investimentos
norte-americanos.
2)
a) Não, pois ocorreram diferentes intervenções estrangeiras na América ao longo
do século XIX, como a força franco britânica que, em 1825, bloqueou o Rio da
Prata; a ocupação britânica sobre as ilhas das Malvinas, em 1833, e a ocupação
do governo mexicano, em 1862, por Maximiliano de Habsbusgo, representando o
interesse de Napoleão III.
b)
Devido o crescimento do poderio econômico dos Estados Unidos. As exigências de
mercado favoreceram a substituição do viés progressista da Doutrina Monroe para
o viés intervencionista sobre Estados latino-americanos.
3)
a) A ocupação das terras livres a oeste do território.
b) A
política de terras e imigração responsável por levar aos Estados Unidos cerca
de 60% dos imigrantes que cruzaram o Atlântico entre 1800 e 1914, e pela
distribuição de pequenos lotes de terras numa escala desconhecida até então.
c) O
Brasil recebeu aproximadamente dez vezes menos imigrantes no mesmo período e
manteve uma estrutura agrária altamente concentrada como uma de suas
características básicas.
4)
a) O sentimento de heroísmo e bravura dos pioneiros que avançavam com
determinação sobre as terras do Oeste.
b) O
romantismo da tela de John Grant relaciona-se com o depoimento de Frederick
Turner, citado no texto de Lígia Osório Silva, na medida em que retrata a
marcha dos cidadãos norte-americanos para o oeste como uma façanha distintiva e
original da sociedade norte-americana.
5) a)
Entre outros fatores, a carência de solo fértil necessário à agricultura em
grande escala, o fácil acesso a matérias-primas, um crescente mercado interno e
a abundância de energia hidráulica.
b)
De forma geral, iniciou-se em 1790 com o contonifício de Almy, Brown e Slater,
em Pawtuchet, Rhode Island. Acionado por roda d’água, usava tecnologia
britânica pirateada pelo hábil mecânico e imigrante Samuel Slater, produzindo
fios de algodão para os mercados de toda a Nova Inglaterra e os Estados da zona
intermediária.
c)
Provocando a suspensão das importações de tecidos ingleses, o que naturalmente
protegeu os interesses de mercado para as emergentes indústrias nacionais.
6)
Não. A vitória eleitoral de Lincoln sobre o candidato sulista, John
Breckenridg, pode ser considerada, na verdade, como estopim para a eclosão de
um conflito, já precedido por históricas distinções sociais e econômicas entre
as regiões norte e sul dos Estados Unidos.
7)
a) Cavaleiros da Camélia Branca, Irmandade Branca, Conselho de Segurança e
Associação 76 – mais comumente chamado de Ku-klux-Klan.
b)
Os que executavam os atos de violência para a Klan eram, em geral, rapazes de
origens humildes com pouca ou nenhuma instrução. Mas, como orientadores, nas
esferas superiores da organização secreta, estavam muitos cidadãos influentes
do Sul, ex-oficiais Confederados e destacados membros do Partido Democrático.
c) a
Ku-klux-Klan estava decidida a quebrar o domínio do Partido Republicano no Sul,
e a seus olhos a violência era justificada pela necessidade de proteger a
cultura sulista contra os diferentes valores defendidos pelo norte.
8)
a) Em razão da necessidade de se restabelecer a Cuba, também, a devolução da
base naval em que está instalado o centro de detenção, dominada pelo governo
norte-americano desde 1903.
b)
Desde a revolução socialista de 1959, o governo cubano se recusa a receber o
pagamento anual simbólico de US$ 5 000, correspondente ao arrendamento da base
pelos Estados Unidos, que Cuba considera ilegal. O fato de o governo socialista
cubano ter se instituído a partir de um movimento político, que derrubou o
regime ditatorial que até 1959 colaborava com os interesses norte-americanos na
região.
9)
a) A tendência política de
centro-esquerda, de viés nacionalista, dos governos desses países, contrária ao
discurso neoliberal proposto pelas grandes potências.
b) A
fala de Hugo Chávez possui um relativo grau de pertinência se relacionarmos a
vitória de Barack Obama como uma resposta do eleitorado norte-americano aos
oitos anos de governo republicano que endividaram o país e comprometeram a
saúde da economia nacional, agravando o quadro de desemprego. Já a emergência
dos grupos e partidos de centro-esquerda em alguns países da América Latina
deve-se, em grande parte, ao histórico processo de concentração de renda e de
desigualdades sociais, secularmente vigentes nas estruturas do continente.
c)
De forma geral, as questões migratórias, energética, comerciais e de cooperação
econômicas, além do embargo econômico à Cuba.
10) Na
medida em que a ampliação das tarefas administrativas favorece o aparecimento
de novas camadas sociais, colaborando para o fortalecimento de diferentes
setores da sociedade colonial. Assim, pouco a pouco, vão se revelando oposições
de interesse entre colônia e metrópole, aprofundadas na medida em que se
desenvolve o sistema.
11)
a) divisões tribais e linguísticas.
b)
Comunicações difíceis e populações rarefeitas em um espaço amplo e extremamente
diversificado.
c)
inexistência, no continente, de um modo de produção capitalista capaz de
propiciar a unificação política via integração de mercados.
12)
Não. A independência da América espanhola foi, primeiramente, uma obra da
aristocracia crioula, com ou sem o apoio da população mestiça. Os índios foram
quase sempre testemunhas passivas dos acontecimentos que os ultrapassavam, isso
quando não tomavam partido, primeiro pela Espanha, senhor distante, contra o
crioulo, senhor imediato.
13)
a) Estados Unidos, devido a sua ação imperialista com a “Doutrina Monroe” como
pretexto para a sua ação expansionista na América Central.
b)
Os Estados Unidos, ao longo do século XIX, consolidou-se como grande potência
econômica no cenário do continente-americano.
14)
a) Após 200 anos do processo de independência da região, era a primeira vez que
uma cúpula de negociações conseguia reunir todos os países da América Latina e
do Caribe.
b)
Para Chávez, Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Daniel Ortega
(Nicarágua), a importância estava na percepção da OEALC como uma instituição
anti-imperialista e voltada principalmente para dentro. Já para Lila, Felipe
Calderón (México) e Cristina Kirchner (Argentina), naquele momento, presidentes
dos três países mais importantes do subcontinente, a importância estava na
percepção da OEALC como um mecanismo adicional de integração, por reunir o
conjunto de países das Américas, excetuados os dois únicos ricos (EUA e
Canadá).
c)
Congresso do Panamá, de 1826, e Cúpula da OEALC, de 2008 – a proposta de
integração e de afirmação de interesses comuns aos países latino-americanos.
d) As
divergências entre os países mais alinhados com os interesses norte-americanos,
como o México e a Colômbia, e o grupo de países, como Venezuela, Bolívia,
Equador, que se mostra mais preocupado em afirmar uma alternativa descolada da
influência exercida pelos Estados Unidos no continente.
e) A
velada disputa na liderança da OEALC pode se justificar em razão de Hugo Chávez
se colocar como protagonista de um discurso que, com transparência se contrapõe
à imagem e à influência norte-americana no continente. Essa postura já é mais diluída
na percepção e nos discursos de governantes como Lula, Calderon e Bachelet.
15)
a) Não, pois, após a independência, o quadro econômico latino-Americano
manteve-se inalterado. A América Latina continuava a ser uma região agroexportadora,
dependente do mercado externo e dominada pela presença de produtos
manufaturados ingleses.
b)
Inglaterra; França; Alemanha; Estados Unidos.
c)
Extração de minérios; transporte ferroviário; serviços públicos.
d)
Temperado: Argentina (trigo).
Tropical:
Colômbia (café), Brasil (café/açúcar/cacau).
Minerais:
Brasil (minério de ferro), Chile (nitrato/salitre), Bolívia (estanho).
16)
a) A regulamentação da autonomia departamental, que já levou o país a uma grave
crise institucional em 2008.
b) O
fato de o governo de Evo Morales ser marcado em nível econômico pelo viés
nacionalista, os grupos oposicionistas, geralmente concentrados nas regiões
mais desenvolvidas do país e em grande parte associados aos interesses da
iniciativa privada, reivindicam a autonomia de suas respectivas regiões, no
sentido de diminuir o caráter estatizante do novo governo.
c) Ruptura.
Pela nova Constituição, os 36 povos indígenas ampliarão o controle de seus
territórios, inclusive com a criação de um sistema judicial. Eles também terão
uma representação fixa na Assembleia Legislativa Plurinacional (que substituirá
o atual Congresso) e no Tribunal Constitucional.
No aspecto
econômico, pela nova Carta, o Estado terá a propriedade dos recursos naturais e
mais poder para fazer nacionalizações, ratificando a política que vem sendo
adotada pelo atual governo de Evo Morales.
17)
a) Em princípio, sim. Pois a medida sucedeu em menos de uma semana, o anúncio
de seu homólogo equatoriano, Rafael Correa, de que Quito voltará a exigir
certificação do histórico judicial de colombianos que quiserem entrar no
Equador. A Colômbia reagiu, acusando o vizinho de agir de maneira “discriminatória
e xenófoba”.
b)
Correa justificou as medidas anunciadas alegando “descuido” de Bogotá com a
fronteira. Segundo ele, o ingresso de colombianos pela região contribui para o
aumento dos delitos no Equador.
O
argumento só se justifica em razão da operação colombiana de combate aos
guerrilheiros das Farc. Fora desse contexto, é de fato desproporcional à
realidade. Até porque, em meados de 2008, a exigência de certificado de
antecedentes para a entrada de pessoas no Equador havia sido extinta, no marco
da política de portas abertas a estrangeiros praticada pelo próprio Correa.
18)
a) O tema mais delicado da agenda é a demanda boliviana pelo mar.
b) O
fato de o Chile aceitar ceder uma área do porto de Iquique para o uso
boliviano, como plataforma para exportação e importação, altera os resultados
da Guerra do Pacífico, que subtraiu da Bolívia os territórios que lhe davam
acesso ao mar.
c)
Argumento político: o fato de o Chile ser governado por Michele Bachellet,
representante de uma articulação política de centro-esquerda, favorecendo uma
interlocução mais próxima do governo de Evo Morales, também de igual tendência.
Argumento
econômico: a necessidade estratégica do governo chileno em assegurar novas
alternativas para o fornecimento de gás para o seu país.
19)
a) Entre 1870 a 1880.
b) A
política de concessão de terras definida pelo Homestead Act (1862).
c) A
ampliação de oportunidades para trabalho e salários, a partir, por exemplo, da
corrida do ouro (“Goldrush”: 1848-1855) na Califórnia; a descoberta de petróleo
no Texas; a construção de ferrovias transcontinentais, etc.
20) a)
O baixo índice percentual de fábricas (14%) nos Estados do Sul, entre outros
fatores, justifica-se pela política alfandegária livre-cambista que facilitava
a entrada de produtos importados inibindo a expansão das atividades industriais
na região.
b) A
supremacia populacional, o que favorece um contingente militar naturalmente
mais expressivo. A supremacia industrial e de rede ferroviária, favorecendo o
aumento e escoamento da produção de bens, produtos e serviços, no contexto da
guerra.
21)
a) No sentido de transformar o princípio de adesão ao processo de independência
das colônias latino-americanas, “América para os americanos”, em um posterior
argumento utilizando para encobrir os interesses de mercado dos Estados Unidos
sobre o continente latino-americano.
b) A
guerra Hispano-Americana de 1898, assegurando a independência de Cuba e de
Porto Rico, em relação ao domínio colonial espanhol. Após o término do
conflito, o governo norte-americano estabeleceu sobre novos países o regime de
protetorado.
22)
A necessidade de assegurar novos mercados consumidores da produção industrial
inglesa e fornecedores de matérias-primas estimulou a Inglaterra a apoiar o
processo de independência das colônias latino-americanas, assegurando uma política
de portos abertos no continente para os seus respectivos interesses, política
esta incompatível com o tipo de relações que prevalecia entre a Espanha e suas colônias.
23)
a) Carta a Jamaica.
b)
Defender a política pan-americana, no sentido de unificação das ex-colônias hispânicas
do continente, em um estado nacional confederado.
DE OLHO NO VESTIBULAR
24)
C
25)
C
26)
D
27)
C
28)
E
29)
C
30)
D
31)
D
32)
A
33)
B
34)
B
35)
E
36)
B
37)
a) Formula em 1823 pelo presidente James Monroe, sustentava-se no slogan “América
para os americanos”, como forma de contestar naquele momento uma possível
ingerência da Santa Aliança sobre o processo de independência das colônias
latino-americanas.
b)
Em razão da expansão industrial, as necessidades de mercado fizeram com que os
Estados Unidos, a partir da Guerra Hispano-Americana (1898) e da Política do
Big Stick (1901), utilizassem a Doutrina Monroe como um pretexto para a
ampliação de áreas de influência do imperialismo norte-americano.
38)
a) A disputa pelo controle de novos
Estados emancipados do domínio espanhol favoreceu a emergência de
lideranças regionais (caudilhos) que disputavam o controle do poder, instituindo
governos autoritários, sustentados nas práticas da corrupção e em fraudes
eleitorais.
b) A
dependência econômica; concentração de renda e a desigualdade social.
c) “[...]
a intenção de torcer mais uma vez a Constituição de forma a se manter no poder
por quanto tempo quiser [...]”. A frase expressa uma característica do caudilhismo
relacionada ao exercício por tempo indefinido do poder.
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