domingo, 28 de abril de 2013

Chave de correção - Capítulo 02 - 3º ano


CHAVE DE CORREÇÃO – CAPÍTULO 02 – 3º ANO – PE. OTÁVIO

1) a) Como era de responsabilidade o compromisso dos Estados Unidos enquanto potência mundial com as diferentes questões que afligem a humanidade e o planeta. O compromisso com a questão ambiental (Protocolo de Kyoto, por exemplo); o empenho no combate à pobreza e às desigualdades sociais; o compromisso em favor do desenvolvimento dos povos e nações do terceiro mundo, a defesa de parcerias comerciais mais justas e menos protecionistas com os países emergentes, etc.

b) O discurso da posse enfatizou a necessidade de empenho e de esforços da nação para a superação dos evidentes desafios em que o país encontra-se ainda mergulhado. Ou seja, para o mercado de ações, não houve novidades em nível de propostas que solucionassem a atual crise econômica e social vigente no país, provocada pela gestão irresponsável dos bancos e dos fundos de investimentos norte-americanos.

2) a) Não, pois ocorreram diferentes intervenções estrangeiras na América ao longo do século XIX, como a força franco britânica que, em 1825, bloqueou o Rio da Prata; a ocupação britânica sobre as ilhas das Malvinas, em 1833, e a ocupação do governo mexicano, em 1862, por Maximiliano de Habsbusgo, representando o interesse de Napoleão III.

b) Devido o crescimento do poderio econômico dos Estados Unidos. As exigências de mercado favoreceram a substituição do viés progressista da Doutrina Monroe para o viés intervencionista sobre Estados latino-americanos.

3) a) A ocupação das terras livres a oeste do território.

b) A política de terras e imigração responsável por levar aos Estados Unidos cerca de 60% dos imigrantes que cruzaram o Atlântico entre 1800 e 1914, e pela distribuição de pequenos lotes de terras numa escala desconhecida até então.

c) O Brasil recebeu aproximadamente dez vezes menos imigrantes no mesmo período e manteve uma estrutura agrária altamente concentrada como uma de suas características básicas.

4) a) O sentimento de heroísmo e bravura dos pioneiros que avançavam com determinação sobre as terras do Oeste.

b) O romantismo da tela de John Grant relaciona-se com o depoimento de Frederick Turner, citado no texto de Lígia Osório Silva, na medida em que retrata a marcha dos cidadãos norte-americanos para o oeste como uma façanha distintiva e original da sociedade norte-americana.

5) a) Entre outros fatores, a carência de solo fértil necessário à agricultura em grande escala, o fácil acesso a matérias-primas, um crescente mercado interno e a abundância de energia hidráulica.

b) De forma geral, iniciou-se em 1790 com o contonifício de Almy, Brown e Slater, em Pawtuchet, Rhode Island. Acionado por roda d’água, usava tecnologia britânica pirateada pelo hábil mecânico e imigrante Samuel Slater, produzindo fios de algodão para os mercados de toda a Nova Inglaterra e os Estados da zona intermediária.

c) Provocando a suspensão das importações de tecidos ingleses, o que naturalmente protegeu os interesses de mercado para as emergentes indústrias nacionais.

6) Não. A vitória eleitoral de Lincoln sobre o candidato sulista, John Breckenridg, pode ser considerada, na verdade, como estopim para a eclosão de um conflito, já precedido por históricas distinções sociais e econômicas entre as regiões norte e sul dos Estados Unidos.

7) a) Cavaleiros da Camélia Branca, Irmandade Branca, Conselho de Segurança e Associação 76 – mais comumente chamado de Ku-klux-Klan.

b) Os que executavam os atos de violência para a Klan eram, em geral, rapazes de origens humildes com pouca ou nenhuma instrução. Mas, como orientadores, nas esferas superiores da organização secreta, estavam muitos cidadãos influentes do Sul, ex-oficiais Confederados e destacados membros do Partido Democrático.

c) a Ku-klux-Klan estava decidida a quebrar o domínio do Partido Republicano no Sul, e a seus olhos a violência era justificada pela necessidade de proteger a cultura sulista contra os diferentes valores defendidos pelo norte.

8) a) Em razão da necessidade de se restabelecer a Cuba, também, a devolução da base naval em que está instalado o centro de detenção, dominada pelo governo norte-americano desde 1903.

b) Desde a revolução socialista de 1959, o governo cubano se recusa a receber o pagamento anual simbólico de US$ 5 000, correspondente ao arrendamento da base pelos Estados Unidos, que Cuba considera ilegal. O fato de o governo socialista cubano ter se instituído a partir de um movimento político, que derrubou o regime ditatorial que até 1959 colaborava com os interesses norte-americanos na região.

9) a)  A tendência política de centro-esquerda, de viés nacionalista, dos governos desses países, contrária ao discurso neoliberal proposto pelas grandes potências.

b) A fala de Hugo Chávez possui um relativo grau de pertinência se relacionarmos a vitória de Barack Obama como uma resposta do eleitorado norte-americano aos oitos anos de governo republicano que endividaram o país e comprometeram a saúde da economia nacional, agravando o quadro de desemprego. Já a emergência dos grupos e partidos de centro-esquerda em alguns países da América Latina deve-se, em grande parte, ao histórico processo de concentração de renda e de desigualdades sociais, secularmente vigentes nas estruturas do continente.

c) De forma geral, as questões migratórias, energética, comerciais e de cooperação econômicas, além do embargo econômico à Cuba.

10) Na medida em que a ampliação das tarefas administrativas favorece o aparecimento de novas camadas sociais, colaborando para o fortalecimento de diferentes setores da sociedade colonial. Assim, pouco a pouco, vão se revelando oposições de interesse entre colônia e metrópole, aprofundadas na medida em que se desenvolve o sistema.

11) a) divisões tribais e linguísticas.

b) Comunicações difíceis e populações rarefeitas em um espaço amplo e extremamente diversificado.

c) inexistência, no continente, de um modo de produção capitalista capaz de propiciar a unificação política via integração de mercados.

12) Não. A independência da América espanhola foi, primeiramente, uma obra da aristocracia crioula, com ou sem o apoio da população mestiça. Os índios foram quase sempre testemunhas passivas dos acontecimentos que os ultrapassavam, isso quando não tomavam partido, primeiro pela Espanha, senhor distante, contra o crioulo, senhor imediato.

13) a) Estados Unidos, devido a sua ação imperialista com a “Doutrina Monroe” como pretexto para a sua ação expansionista na América Central.

b) Os Estados Unidos, ao longo do século XIX, consolidou-se como grande potência econômica no cenário do continente-americano.

14) a) Após 200 anos do processo de independência da região, era a primeira vez que uma cúpula de negociações conseguia reunir todos os países da América Latina e do Caribe.

b) Para Chávez, Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Daniel Ortega (Nicarágua), a importância estava na percepção da OEALC como uma instituição anti-imperialista e voltada principalmente para dentro. Já para Lila, Felipe Calderón (México) e Cristina Kirchner (Argentina), naquele momento, presidentes dos três países mais importantes do subcontinente, a importância estava na percepção da OEALC como um mecanismo adicional de integração, por reunir o conjunto de países das Américas, excetuados os dois únicos ricos (EUA e Canadá).

c) Congresso do Panamá, de 1826, e Cúpula da OEALC, de 2008 – a proposta de integração e de afirmação de interesses comuns aos países latino-americanos.

d) As divergências entre os países mais alinhados com os interesses norte-americanos, como o México e a Colômbia, e o grupo de países, como Venezuela, Bolívia, Equador, que se mostra mais preocupado em afirmar uma alternativa descolada da influência exercida pelos Estados Unidos no continente.

e) A velada disputa na liderança da OEALC pode se justificar em razão de Hugo Chávez se colocar como protagonista de um discurso que, com transparência se contrapõe à imagem e à influência norte-americana no continente. Essa postura já é mais diluída na percepção e nos discursos de governantes como Lula, Calderon e Bachelet.

15) a) Não, pois, após a independência, o quadro econômico latino-Americano manteve-se inalterado. A América Latina continuava a ser uma região agroexportadora, dependente do mercado externo e dominada pela presença de produtos manufaturados ingleses.

b) Inglaterra; França; Alemanha; Estados Unidos.

c) Extração de minérios; transporte ferroviário; serviços públicos.

d) Temperado: Argentina (trigo).

Tropical: Colômbia (café), Brasil (café/açúcar/cacau).

Minerais: Brasil (minério de ferro), Chile (nitrato/salitre), Bolívia (estanho).

16) a) A regulamentação da autonomia departamental, que já levou o país a uma grave crise institucional em 2008.

b) O fato de o governo de Evo Morales ser marcado em nível econômico pelo viés nacionalista, os grupos oposicionistas, geralmente concentrados nas regiões mais desenvolvidas do país e em grande parte associados aos interesses da iniciativa privada, reivindicam a autonomia de suas respectivas regiões, no sentido de diminuir o caráter estatizante do novo governo.

c) Ruptura. Pela nova Constituição, os 36 povos indígenas ampliarão o controle de seus territórios, inclusive com a criação de um sistema judicial. Eles também terão uma representação fixa na Assembleia Legislativa Plurinacional (que substituirá o atual Congresso) e no Tribunal Constitucional.

No aspecto econômico, pela nova Carta, o Estado terá a propriedade dos recursos naturais e mais poder para fazer nacionalizações, ratificando a política que vem sendo adotada pelo atual governo de Evo Morales.

17) a) Em princípio, sim. Pois a medida sucedeu em menos de uma semana, o anúncio de seu homólogo equatoriano, Rafael Correa, de que Quito voltará a exigir certificação do histórico judicial de colombianos que quiserem entrar no Equador. A Colômbia reagiu, acusando o vizinho de agir de maneira “discriminatória e xenófoba”.

b) Correa justificou as medidas anunciadas alegando “descuido” de Bogotá com a fronteira. Segundo ele, o ingresso de colombianos pela região contribui para o aumento dos delitos no Equador.

O argumento só se justifica em razão da operação colombiana de combate aos guerrilheiros das Farc. Fora desse contexto, é de fato desproporcional à realidade. Até porque, em meados de 2008, a exigência de certificado de antecedentes para a entrada de pessoas no Equador havia sido extinta, no marco da política de portas abertas a estrangeiros praticada pelo próprio Correa.

18) a) O tema mais delicado da agenda é a demanda boliviana pelo mar.

b) O fato de o Chile aceitar ceder uma área do porto de Iquique para o uso boliviano, como plataforma para exportação e importação, altera os resultados da Guerra do Pacífico, que subtraiu da Bolívia os territórios que lhe davam acesso ao mar.

c) Argumento político: o fato de o Chile ser governado por Michele Bachellet, representante de uma articulação política de centro-esquerda, favorecendo uma interlocução mais próxima do governo de Evo Morales, também de igual tendência.

Argumento econômico: a necessidade estratégica do governo chileno em assegurar novas alternativas para o fornecimento de gás para o seu país.

19) a) Entre 1870 a 1880.

b) A política de concessão de terras definida pelo Homestead Act (1862).

c) A ampliação de oportunidades para trabalho e salários, a partir, por exemplo, da corrida do ouro (“Goldrush”: 1848-1855) na Califórnia; a descoberta de petróleo no Texas; a construção de ferrovias transcontinentais, etc.

20) a) O baixo índice percentual de fábricas (14%) nos Estados do Sul, entre outros fatores, justifica-se pela política alfandegária livre-cambista que facilitava a entrada de produtos importados inibindo a expansão das atividades industriais na região.

b) A supremacia populacional, o que favorece um contingente militar naturalmente mais expressivo. A supremacia industrial e de rede ferroviária, favorecendo o aumento e escoamento da produção de bens, produtos e serviços, no contexto da guerra.

21) a) No sentido de transformar o princípio de adesão ao processo de independência das colônias latino-americanas, “América para os americanos”, em um posterior argumento utilizando para encobrir os interesses de mercado dos Estados Unidos sobre o continente latino-americano.

b) A guerra Hispano-Americana de 1898, assegurando a independência de Cuba e de Porto Rico, em relação ao domínio colonial espanhol. Após o término do conflito, o governo norte-americano estabeleceu sobre novos países o regime de protetorado.

22) A necessidade de assegurar novos mercados consumidores da produção industrial inglesa e fornecedores de matérias-primas estimulou a Inglaterra a apoiar o processo de independência das colônias latino-americanas, assegurando uma política de portos abertos no continente para os seus respectivos interesses, política esta incompatível com o tipo de relações que prevalecia entre a Espanha e suas colônias.

23) a) Carta a Jamaica.

b) Defender a política pan-americana, no sentido de unificação das ex-colônias hispânicas do continente, em um estado nacional confederado.

DE OLHO NO VESTIBULAR

24) C

25) C

26) D

27) C

28) E

29) C

30) D

31) D

32) A

33) B

34) B

35) E

36) B

37) a) Formula em 1823 pelo presidente James Monroe, sustentava-se no slogan “América para os americanos”, como forma de contestar naquele momento uma possível ingerência da Santa Aliança sobre o processo de independência das colônias latino-americanas.

b) Em razão da expansão industrial, as necessidades de mercado fizeram com que os Estados Unidos, a partir da Guerra Hispano-Americana (1898) e da Política do Big Stick (1901), utilizassem a Doutrina Monroe como um pretexto para a ampliação de áreas de influência do imperialismo norte-americano.

38) a) A disputa pelo controle de novos  Estados emancipados do domínio espanhol favoreceu a emergência de lideranças regionais (caudilhos) que disputavam o controle do poder, instituindo governos autoritários, sustentados nas práticas da corrupção e em fraudes eleitorais.

b) A dependência econômica; concentração de renda e a desigualdade social.

c) “[...] a intenção de torcer mais uma vez a Constituição de forma a se manter no poder por quanto tempo quiser [...]”. A frase expressa uma característica do caudilhismo relacionada ao exercício por tempo indefinido do poder.

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