CAPÍTULO
03: TÉCNOLOGIA A SERVIÇO DA EXPANSÃO DO
MERCADO: AS GRANDES NAVEGAÇÕES
A TECNOLOGIA DAS NAVEGAÇÕES: MARES E “INFOMARES”
→ A internet - surgiu em 1970 –
passou a ser usada de maneira mais ampla e 1990.
− Inovações:
O mundo estava ligado por uma rede de informações através um único toque de
botão.
→ A Caravela – pela primeira vez,
no século XV, os europeus tiveram nas mãos um instrumento que lhes dava a
possibilidade de atravessar o grande oceano e saber o que havia no outro
extremo.
→ Tanto
a internet, quanto a caravela foram invenções tecnológicas que revolucionaram o
seu tempo.
− Ambas
permitiram o homem ampliar fronteiras, conhecer novas realidades, encurtar as
distâncias e aprender com o novo.
REPRESENTAÇÕES EUROPEIAS DO MUNDO: MEDO, REALIDADE E FANTASIA.
→ O medo e o exótico
− Os
europeus do século XV consideravam o mundo como o conjunto do seu continente,
de parte da África e da Ásia.
− O
que a maior parte a população europeia conhecia era o que a imaginação havia
criado.
• Pinturas,
desenho e literatura.
• Relato
dos viajantes – (Marco Polo e John Mendeville)
→ Entre
o medo e a coragem.
− Sair
da Europa = Desejo de melhorar a vida – de conhecer novos mundos.
− O
mar era o lugar temido – conhecido como o “grande
abismo”.
• Era
comum navios saírem para o Oriente e não voltarem.
• O medo era cultivado por histórias
de monstros, sereias encantadas e terrores marítimos.
• Também
havia riscos de viagem muito concretos.
└ As
longas distâncias – carência de tecnologia.
└ Não
se tinha a noção de correntes, de ventos e calmarias.
└ Diversos
tipos de animais marinhos poderiam ser perigosos.
− Para
minimizar os perigos do mar, acredita-se no poder da igreja e dos seus representantes.
• Devoção
a santos navegadores. Ex: Santo Amaro e Santelmo.
• Os
europeus implementaram o processo de cristianização
dos mares.
A TECNOLOGIA DAS NAVEGAÇÕES E A AMPLIAÇÃO DAS FRONTEIRAS EUROPEIAS.
→
Nos últimos séculos o conceito de navegação foi ampliado:
− Navegar
pelo ar – navegar pelo espaço sideral, navegar pela internet, etc.
• As
fronteiras são ultrapassadas e as pessoas aproximadas.
→ A necessidade das navegações –
século XV e XVI.
− Os
reis precisavam de riqueza para manter e ampliar o seu poder
− Era
interesse dos reis e dos burgueses que o comércio se expandisse cada vez mais.
− Sem
o amplo suprimento de ouro para a fabricação de moeda, o comércio não se
expandia.
− O
europeu, de modo geral, não conseguia ficar sem as chamadas especiarias.
• Tempero
e conserva.
• Os
árabes e os italianos mantinham o seu monopólio.
→ Os recursos
− Poucos
eram os recursos náuticos disponíveis.
• A
medida que as viagens iam acontecendo, novas técnicas instrumentos de navegação
eram criados ou aperfeiçoados.
• Navegava-se
mais por experiência do que por instrumentos náuticos.
− Aos
poucos as técnicas de navegação foram aperfeiçoadas.
→ Os
resultados
− Os
europeus entraram em contato com outros povos e aprenderam coisas novas.
O
PREDOMÍNIO LUSO: A CONSTRUÇÃO DE UM IMPÉRIO MERCANTILISTA
→ A
busca do caminho marítimo para as Índias aproximaram ainda mais os reis dos
burgueses.
− A
burguesia emprestava o dinheiro e ganhava a confiança do rei.
→ Foi
Portugal que se destacou como pioneiro das rotas oceânicas.
→ Portugal
navegava sozinho
− A
primeira grande expedição marítima, em 1415
• Com
o objetivo de vencer os muçulmanos, tomaram a cidade de Ceuta, no Norte da África.
• Lucraram
com o comércio de produtos africanos (pimenta malagueta, marfim, ouro, gengibre
e escravos)
→ A
disputa pelo controle das rotas do Atlântico
− Colombo, navegando em nome da
Espanha, produziu uma das maiores surpresas da história.
• Seguiu
o Atlântico para o oeste e acabou chegando onde hoje é a América, pensando serem as Índias.
• A rainha
da Espanha, Isabel de Castela, interessada nas riquezas que poderia conseguir e
na expansão da fé católica, apoiada por banqueiros espanhóis, patrocinou a
viagem de Colombo, em 1492.
→ A
divisão das terras a serem descobertas entre Portugal e Espanha.
− Tratado de Alcáçovas – Toledo –
assinado em 1481
− Bula (Inter Coetera) – 1493
− Tratado de Tordesilhas – 1494
• Os
outros países europeus questionaram o Tratado de Tordesilhas.
→ Outras
expedições vitoriosas
− Uma
expedição comandada por Vasco da Gama
– partiu em 1497.
• Em
1498, Vasco da Gama inaugurou a nova rota marítima chegando a Calicute, nas Índias.
− Menos
de seis meses após outra frota foi despachada sobre o comando de Pedro Álvares Cabral.
• Ao
penetrar Atlântico adentro, a frota afastou-se para oeste o suficiente para
tocar as costas do Brasil.
└ Cabral
tratou logo de reivindicar as terras para Portugal.
• Contornando
o Cabo da Boa Esperança chegou as Índias e travaram uma grande batalha pelo
comércio e voltaram para Lisboa em junho de 1501 com apenas 7 barcos e metade
de seus homens, mas trazendo um carregamento de especiarias.
− Navegando
pela Espanha, Fernão de Magalhães,
partiu em 1519 com cinco navios e 260 homens.
• Essa
foi considerada a primeira viagem de circum-navegação.
└ Desta
forma pôde provar que a terra era redonda.
→ As
mudanças no comércio
− O
comércio mundial se ampliou
− As
rotas comerciais ficaram mais longas e arriscadas
− A
concorrência aumentou
− O
Estado passou a estabelecer regras e regulamentos comerciais.
• Os
burgueses fariam o comércio sob o controle do Estado, ao qual deviam pagar
impostos.
− As
moedas de ouro e prata eram a base das transações comerciais, e o país que
tivesse maior quantidade desses metais era considerado o mais poderoso.
• Desde
o século XIV as minas europeias se esgotaram - boa parte do ouro europeu foi
para as Índias em troca de especiarias - o ouro e a prata passaram a ser
sinônimos de riqueza.
− Cada
país adotou medidas, regras e mecanismos que permitissem o acúmulo cada vez
maior de metal precioso - Mercantilismo.
− O
mercantilismo caracterizou-se:
• Pelo
controle estatal sobre as
atividades econômicas.
• Pelo
exercício do protecionismo alfandegário
– monopólios.
• Esforços
contínuos para favorecer o desenvolvimento da navegação.
• Rigoroso
controle da qualidade da produção.
• Proteção
da moeda dos estoques de metais
preciosos.
• Busca
de uma balança comercial favorável.
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