domingo, 9 de junho de 2013

Esquema de estudo - Capítulo 03 - 7º ano



CAPÍTULO 03:   TÉCNOLOGIA A SERVIÇO DA EXPANSÃO DO MERCADO: AS GRANDES NAVEGAÇÕES

A TECNOLOGIA DAS NAVEGAÇÕES: MARES E “INFOMARES”
A internet - surgiu em 1970 – passou a ser usada de maneira mais ampla e 1990.
− Inovações: O mundo estava ligado por uma rede de informações através um único toque de botão.
A Caravela – pela primeira vez, no século XV, os europeus tiveram nas mãos um instrumento que lhes dava a possibilidade de atravessar o grande oceano e saber o que havia no outro extremo.
→ Tanto a internet, quanto a caravela foram invenções tecnológicas que revolucionaram o seu tempo.
− Ambas permitiram o homem ampliar fronteiras, conhecer novas realidades, encurtar as distâncias e aprender com o novo.

REPRESENTAÇÕES EUROPEIAS DO MUNDO: MEDO, REALIDADE E FANTASIA.
O medo e o exótico
− Os europeus do século XV consideravam o mundo como o conjunto do seu continente, de parte da África e da Ásia.
− O que a maior parte a população europeia conhecia era o que a imaginação havia criado.
• Pinturas, desenho e literatura.
• Relato dos viajantes – (Marco Polo e John Mendeville)
→ Entre o medo e a coragem.
− Sair da Europa = Desejo de melhorar a vida – de conhecer novos mundos.
− O mar era o lugar temido – conhecido como o “grande abismo”.
• Era comum navios saírem para o Oriente e não voltarem.
• O medo era cultivado por histórias de monstros, sereias encantadas e terrores marítimos.
• Também havia riscos de viagem muito concretos.
└ As longas distâncias – carência de tecnologia.
└ Não se tinha a noção de correntes, de ventos e calmarias.
└ Diversos tipos de animais marinhos poderiam ser perigosos.
Para minimizar os perigos do mar, acredita-se no poder da igreja e dos seus representantes.
• Devoção a santos navegadores. Ex: Santo Amaro e Santelmo.
• Os europeus implementaram o processo de cristianização dos mares.

A TECNOLOGIA DAS NAVEGAÇÕES E A AMPLIAÇÃO DAS FRONTEIRAS EUROPEIAS.
→ Nos últimos séculos o conceito de navegação foi ampliado:
− Navegar pelo ar – navegar pelo espaço sideral, navegar pela internet, etc.
• As fronteiras são ultrapassadas e as pessoas aproximadas.
A necessidade das navegações – século XV e XVI.
− Os reis precisavam de riqueza para manter e ampliar o seu poder
− Era interesse dos reis e dos burgueses que o comércio se expandisse cada vez mais.
− Sem o amplo suprimento de ouro para a fabricação de moeda, o comércio não se expandia.
− O europeu, de modo geral, não conseguia ficar sem as chamadas especiarias.
• Tempero e conserva.
• Os árabes e os italianos mantinham o seu monopólio.
Os recursos
− Poucos eram os recursos náuticos disponíveis.
• A medida que as viagens iam acontecendo, novas técnicas instrumentos de navegação eram criados ou aperfeiçoados.
• Navegava-se mais por experiência do que por instrumentos náuticos.
− Aos poucos as técnicas de navegação foram aperfeiçoadas.
→ Os resultados
− Os europeus entraram em contato com outros povos e aprenderam coisas novas.

O PREDOMÍNIO LUSO: A CONSTRUÇÃO DE UM IMPÉRIO MERCANTILISTA
→ A busca do caminho marítimo para as Índias aproximaram ainda mais os reis dos burgueses.
− A burguesia emprestava o dinheiro e ganhava a confiança do rei.
→ Foi Portugal que se destacou como pioneiro das rotas oceânicas.
→ Portugal navegava sozinho
− A primeira grande expedição marítima, em 1415
• Com o objetivo de vencer os muçulmanos, tomaram a cidade de Ceuta, no Norte da África.
• Lucraram com o comércio de produtos africanos (pimenta malagueta, marfim, ouro, gengibre e escravos)
→ A disputa pelo controle das rotas do Atlântico
Colombo, navegando em nome da Espanha, produziu uma das maiores surpresas da história.
• Seguiu o Atlântico para o oeste e acabou chegando onde hoje é a América, pensando serem as Índias.
• A rainha da Espanha, Isabel de Castela, interessada nas riquezas que poderia conseguir e na expansão da fé católica, apoiada por banqueiros espanhóis, patrocinou a viagem de Colombo, em 1492.
→ A divisão das terras a serem descobertas entre Portugal e Espanha.
Tratado de Alcáçovas – Toledo – assinado em 1481
Bula (Inter Coetera) – 1493
Tratado de Tordesilhas – 1494
• Os outros países europeus questionaram o Tratado de Tordesilhas.
→ Outras expedições vitoriosas
− Uma expedição comandada por Vasco da Gama – partiu em 1497.
• Em 1498, Vasco da Gama inaugurou a nova rota marítima chegando a Calicute, nas Índias.
− Menos de seis meses após outra frota foi despachada sobre o comando de Pedro Álvares Cabral.
• Ao penetrar Atlântico adentro, a frota afastou-se para oeste o suficiente para tocar as costas do Brasil.
└ Cabral tratou logo de reivindicar as terras para Portugal.
• Contornando o Cabo da Boa Esperança chegou as Índias e travaram uma grande batalha pelo comércio e voltaram para Lisboa em junho de 1501 com apenas 7 barcos e metade de seus homens, mas trazendo um carregamento de especiarias.
− Navegando pela Espanha, Fernão de Magalhães, partiu em 1519 com cinco navios e 260 homens.
• Essa foi considerada a primeira viagem de circum-navegação.
└ Desta forma pôde provar que a terra era redonda.
→ As mudanças no comércio
− O comércio mundial se ampliou
− As rotas comerciais ficaram mais longas e arriscadas
− A concorrência aumentou
− O Estado passou a estabelecer regras e regulamentos comerciais.
• Os burgueses fariam o comércio sob o controle do Estado, ao qual deviam pagar impostos.
− As moedas de ouro e prata eram a base das transações comerciais, e o país que tivesse maior quantidade desses metais era considerado o mais poderoso.
• Desde o século XIV as minas europeias se esgotaram - boa parte do ouro europeu foi para as Índias em troca de especiarias - o ouro e a prata passaram a ser sinônimos de riqueza.
− Cada país adotou medidas, regras e mecanismos que permitissem o acúmulo cada vez maior de metal precioso - Mercantilismo.
− O mercantilismo caracterizou-se:
• Pelo controle estatal sobre as atividades econômicas.
• Pelo exercício do protecionismo alfandegário – monopólios.
• Esforços contínuos para favorecer o desenvolvimento da navegação.
• Rigoroso controle da qualidade da produção.
• Proteção da moeda dos estoques de metais preciosos.
• Busca de uma balança comercial favorável.





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