segunda-feira, 3 de junho de 2013

Esquema de estudo - Capítulo 2 - 2º ano



CAPÍTULO 2: A ECONOMIA NO BRASIL IMPERIAL

→ As primeira décadas do século XX.
− Final do século XVIII – agro exportação brasileira – período de expansão.
• Revolução Americana e independência do Haiti;
• Realidade de curta duração - fim das guerras = volta da concorrência.
• Crise econômico-financeira.
└ Déficits na balança = contração de empréstimos externos.
└ A escravidão impedia a ampliação do mercado interno e o desenvolvimento da indústria.
└ O mercado brasileiro estava abarrotado de mercadorias inglesas.
− Os tratados de 1810 – Brasil/Inglaterra – Comércio e navegação, Aliança e Amizade – Inundação do Brasil por todo tipo de produto, devido o Bloqueio Continental.
• Taxa alfandegária para os produtos ingleses (15%), portugueses (16%) e nações amigas (24%);
• Liberação do porto de Santa Catarina para os navios ingleses;
• Garantia da imunidade para os súditos ingleses;
• Discussões sobre a gradual abolição do tráfico negreiro.
− Tratados de 1810 foram ratificados pelo de 1827, que se prolongou até 1844.
→ A segunda metade do século XIX.
− Década de 1830 – expansão do comércio brasileiro – novos parceiros no exterior.
− Em 1850, os Estados  Unidos havia se tornado um considerável importador dos produtos brasileiros.
− Forte dependência econômica da Inglaterra.
→ A economia cafeeira.
− Origem: região de Kaffa, na Abissínia (atual Etiópia) – levado a Europa por comerciantes venezianos.
− As primeiras sementes – chegaram ao Brasil em 1727 – sargento-mor Francisco de Melo Palheta – inaugurou a plantação no Pará onde residia – fundo de quintal para uso doméstico.
− Por volta de 1780 passou a ser produzido em escala comercial no Brasil – Rio de Janeiro.
• Apresentava as condições geológicas e climáticas para o cultivo.
− Capital investido na lavoura cafeeira.
• Comerciantes do Rio de Janeiro.
• Proprietários da mineração decadente em Minas Gerais.
• Eram lavradores pobres e obscuros que amealhavam fortuna com o próprio café.
• Eram negociantes dos mais variados portes, inclusive traficantes de escravos.
− Final do século XVIII – a cidade do Rio de Janeiro se transformou num imenso cafezal.
− Com o aumento da demanda do mercado internacional – foram expandindo-se para o Vale do Paraíba – dominou a economia cafeeira até os anos de 1850 – responsável por 78,41% do café exportado.
• As fazendas seguiam o modelo típico das plantations da América Portuguesa:
└ Latifúndio, monocultura e escravidão.
• As técnicas de produção eram predatórias:
└ Desmatamento indiscriminado;
└ Queimada do solo;
└ Má distribuição dos pés de café.
• O solo se esgotava dificultando as plantações – o café de permanente assume caráter itinerante.
• O Vale do Paraíba se tornou  a região mais rica e importante do país.
└ Os fazendeiros mais ricos ficaram conhecidos como “barões do café”.
• 1870 – decadência do Vale do Paraíba – exploração predatória.
− Em 1850, as plantações já se estendiam em direção ao oeste paulista.
− Encontrou ótimas condições: terra roxa e um relevo mais regular.
→ A modernização da produção do café – oeste paulista.
− Organização da produção na fazenda, da comercialização e do financiamento da produção.
− Participaram como acionistas de companhias de navegação e ferrovias, bancos e indústrias.
− Diversificaram sua produtividade e investiram produtivamente seus lucros – promoveram a modernização da economia paulista.
• Maior racionalidade no tratamento e na utilização do solo.
• Introduziram a mão de obra livre – imigrantes.
• Melhoria do sistema de transportes – implementação da malha ferroviária.
• Utilização de máquinas agrícolas.
• Divisão mais racional do trabalho – tarefas especializadas.
− Isso aumentou a produtividade e a qualidade do produto.
→ Outras atividades econômicas
− Borracha
• Látex retirado da seringueira na região amazônica.
• Com a produção de veículos e pneus passou a ser um dos produtos mais procurados no mercado mundial.
• Mão de obra - predominantemente de nordestinos – retirantes da seca e da miséria.
• Na década de 1910 – a produção entrou em declínio – enfrentou a concorrência da borracha extraída na Ásia.
− Cacau
• Foi cultivado primeiramente na Amazônia e passou para o Pará e, depois, foi levado a Bahia – onde se aclimatou e se desenvolveu.
• Mão de obra barata e farta de migrantes e ex-escravos.
• Gerou fortunas na Bahia e criou uma nova elite política de plantadores de cacau.
− Produção de subsistência.
• Pecuária no Sul.
• Açúcar e algodão no Nordeste.
• Produção de ferro em Minas Gerais.
• Cimento em Juiz de Fora.
→ A Era Mauá: o primeiro surto de industrialização no Brasil.
− Século XIX – início do processo industrial no Brasil.
− Houve conjunturas propícias a surtos industriais:
• Adoção da tarifa protecionista Alves Branco – 1844.
• A extinção do tráfico negreiro – 1850.
− A Tarifa Alves Branco – Ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco.
• Elevou significativamente as taxas sobre as importações.
• Favorecimento a indústria nacional.
• O empresário mais beneficiado com a tarifa foi o Barão de Mauá.
→ Mauá: o empreendedor – Irineu Evangelista de Souza – “Era Mauá”.
→ Principais empreendimentos de Mauá.
• Estabelecimento industrial na Ponta da Areia, Rio de janeiro;
• A companhia de gás e iluminação das ruas do Rio de Janeiro;
• A empresa de bondes Botanical Garden Rail Road Company;
• A construção do canal do Mangue;
• A Companhia de Rebocadores a Vapor do Rio Grandes do Sul;
• A Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas;
• A criação do telégrafo submarino;
• O Banco Mauá.
− No setor do transporte – as ferrovias.
• 1854 – construiu a primeira estrada de ferro – ligação entre o Rio de janeiro e Petrópolis.
• Participou da construção da Recife and São Francisco Raiway Company.
• Ferrovia D. Pedro II, hoje, Central do Brasil.
• São Paulo Railway, hoje Santos-Jundiaí.
− As empresas Mauá não duraram muito.
• Mercado interno pequeno.
• Vocação ainda agroexportadora.
− O Brasil ainda não estava preparado para os investimentos de Irineu Evangelista de Sousa.
− Suas empresas acabaram falindo – cheio de dívidas, foi obrigado a vender suas empresas.

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