CAPÍTULO
2: A ECONOMIA NO BRASIL IMPERIAL
→ As primeira décadas do
século XX.
− Final do século XVIII – agro
exportação brasileira – período de expansão.
• Revolução Americana e
independência do Haiti;
• Realidade de curta duração
- fim das guerras = volta da concorrência.
• Crise
econômico-financeira.
└ Déficits na balança =
contração de empréstimos externos.
└ A escravidão impedia a
ampliação do mercado interno e o desenvolvimento da indústria.
└ O mercado brasileiro
estava abarrotado de mercadorias inglesas.
− Os tratados de 1810 –
Brasil/Inglaterra – Comércio e navegação, Aliança e Amizade – Inundação do
Brasil por todo tipo de produto, devido o Bloqueio Continental.
• Taxa alfandegária para os produtos ingleses (15%),
portugueses (16%) e nações amigas (24%);
• Liberação do porto de Santa Catarina para os navios
ingleses;
• Garantia da imunidade para os súditos ingleses;
• Discussões sobre a gradual abolição do tráfico negreiro.
− Tratados de 1810 foram
ratificados pelo de 1827, que se prolongou até 1844.
→ A segunda metade do século
XIX.
− Década de 1830 – expansão
do comércio brasileiro – novos parceiros no exterior.
− Em 1850, os Estados Unidos havia se tornado um considerável
importador dos produtos brasileiros.
− Forte dependência
econômica da Inglaterra.
→ A economia cafeeira.
− Origem: região de Kaffa,
na Abissínia (atual Etiópia) – levado a Europa por comerciantes venezianos.
− As primeiras sementes –
chegaram ao Brasil em 1727 – sargento-mor Francisco de Melo Palheta – inaugurou
a plantação no Pará onde residia – fundo de quintal para uso doméstico.
− Por volta de 1780 passou a
ser produzido em escala comercial no Brasil – Rio de Janeiro.
• Apresentava as condições
geológicas e climáticas para o cultivo.
− Capital investido na
lavoura cafeeira.
• Comerciantes do Rio de Janeiro.
• Proprietários da mineração
decadente em Minas Gerais.
• Eram lavradores pobres e
obscuros que amealhavam fortuna com o próprio café.
• Eram negociantes dos mais
variados portes, inclusive traficantes de escravos.
− Final do século XVIII – a
cidade do Rio de Janeiro se transformou num imenso cafezal.
− Com o aumento da demanda
do mercado internacional – foram expandindo-se para o Vale do Paraíba –
dominou a economia cafeeira até os anos de 1850 – responsável por 78,41% do
café exportado.
• As fazendas seguiam o
modelo típico das plantations da América Portuguesa:
└ Latifúndio, monocultura e
escravidão.
• As técnicas de produção
eram predatórias:
└ Desmatamento
indiscriminado;
└ Queimada do solo;
└ Má distribuição dos pés de
café.
• O solo se esgotava
dificultando as plantações – o café de permanente assume caráter itinerante.
• O Vale do Paraíba se
tornou a região mais rica e importante
do país.
└ Os fazendeiros mais ricos
ficaram conhecidos como “barões do café”.
• 1870 – decadência do Vale
do Paraíba – exploração predatória.
− Em 1850, as plantações já
se estendiam em direção ao oeste paulista.
− Encontrou ótimas
condições: terra roxa e um relevo mais regular.
→ A modernização da produção
do café – oeste paulista.
− Organização da produção na
fazenda, da comercialização e do financiamento da produção.
− Participaram como
acionistas de companhias de navegação e ferrovias, bancos e indústrias.
− Diversificaram sua
produtividade e investiram produtivamente seus lucros – promoveram a
modernização da economia paulista.
• Maior racionalidade no
tratamento e na utilização do solo.
• Introduziram a mão de obra
livre – imigrantes.
• Melhoria do sistema de
transportes – implementação da malha ferroviária.
• Utilização de máquinas
agrícolas.
• Divisão mais racional do
trabalho – tarefas especializadas.
− Isso aumentou a
produtividade e a qualidade do produto.
→ Outras atividades
econômicas
− Borracha
• Látex retirado da
seringueira na região amazônica.
• Com a produção de veículos
e pneus passou a ser um dos produtos mais procurados no mercado mundial.
• Mão de obra -
predominantemente de nordestinos – retirantes da seca e da miséria.
• Na década de 1910 – a
produção entrou em declínio – enfrentou a concorrência da borracha extraída na
Ásia.
− Cacau
• Foi cultivado
primeiramente na Amazônia e passou para o Pará e, depois, foi levado a Bahia –
onde se aclimatou e se desenvolveu.
• Mão de obra barata e farta
de migrantes e ex-escravos.
• Gerou fortunas na Bahia e
criou uma nova elite política de plantadores de cacau.
− Produção de subsistência.
• Pecuária no Sul.
• Açúcar e algodão no
Nordeste.
• Produção de ferro em Minas
Gerais.
• Cimento em Juiz de Fora.
→ A Era Mauá: o primeiro
surto de industrialização no Brasil.
− Século XIX – início do
processo industrial no Brasil.
− Houve conjunturas
propícias a surtos industriais:
• Adoção da tarifa
protecionista Alves Branco – 1844.
• A extinção do tráfico
negreiro – 1850.
− A Tarifa Alves Branco –
Ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco.
• Elevou significativamente
as taxas sobre as importações.
• Favorecimento a indústria
nacional.
• O empresário mais
beneficiado com a tarifa foi o Barão de Mauá.
→ Mauá: o empreendedor –
Irineu Evangelista de Souza – “Era Mauá”.
→ Principais empreendimentos
de Mauá.
• Estabelecimento industrial
na Ponta da Areia, Rio de janeiro;
• A companhia de gás e
iluminação das ruas do Rio de Janeiro;
• A empresa de bondes
Botanical Garden Rail Road Company;
• A construção do canal do
Mangue;
• A Companhia de Rebocadores
a Vapor do Rio Grandes do Sul;
• A Companhia de Navegação a
Vapor do Amazonas;
• A criação do telégrafo
submarino;
• O Banco Mauá.
− No setor do transporte –
as ferrovias.
• 1854 – construiu a
primeira estrada de ferro – ligação entre o Rio de janeiro e Petrópolis.
• Participou da construção
da Recife and São Francisco Raiway Company.
• Ferrovia D. Pedro II,
hoje, Central do Brasil.
• São Paulo Railway, hoje
Santos-Jundiaí.
− As empresas Mauá não
duraram muito.
• Mercado interno pequeno.
• Vocação ainda
agroexportadora.
− O Brasil ainda não estava
preparado para os investimentos de Irineu Evangelista de Sousa.
− Suas empresas acabaram
falindo – cheio de dívidas, foi obrigado a vender suas empresas.
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