segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Esquema de estudo - "Ouro e Diamante na Colônia Portuguesa" (2ª série - EM)

OURO E DIAMANTE NA COLÔNIA PORTUGUESA



Os Bandeirantes
− Organizaram expedições que desbravaram o interior do atual território brasileiro.
• Saindo geralmente da Capitania de São Vicente – buscavam riquezas e indígenas para apresar e escravizar.
Desbravando o sertão
− Até o começo do século XVII o interior ficou praticamente inexplorado.
• Algumas expedições foram empreendidas, pela coroa portuguesa, sem grande êxito – dizimadas por doenças ou ataques indígenas = ENTRADAS.
− A ocupação das regiões mais distantes do litoral – teve início com a introdução do gado no Nordeste e a Fundação da Capitania de São Vicente (1554) – paulistas – Bandeirantes ou sertanistas.
− A noção de “GUERRA JUSTA
• Oposição dos jesuítas (escravização dos índios) – 1570 – a Coroa Portuguesa proibiu a escravização do índio a não ser através das “Guerras Justas”
∟ Guerras iniciadas pelos indígenas ou as que tivessem como objetivo punir as aldeias hostis aos portugueses.
− Destruidores de missões
• Um dos principais alvos dos bandeirantes foram as reduções jesuíticas, onde haviam nativos já aculturados.
/• Os ataques sucederam até 1632, quando praticamente todas haviam sido destruídas.
Em busca do ouro
− Segunda metade do século XVII – dificuldades econômicas – o governo português passou a estimular a procura de metais preciosos.
− Além das expedições por terra, havia outras que utilizava o curso dos rios – conhecidas como MONÇÕES.
Sertanismo de Contrato
• Os bandeirantes passaram a ser contratados pelo Governo Geral e por grandes proprietários de terras para destruir quilombos e combater grupos indígenas considerados rebeldes.
A corrida do ouro
− A partir de 1693, depois de uma longa procura, bandeirantes começaram a descobrir ouro.
• Antônio Rodrigues Arzão – Caeté.
• Bartolomeu Bueno de Siqueira – Pitangui.
• Borba Gato – Sabará.
Corrida do ouro
• Cerca de 4000 mil pessoas vinham por ano de Portugal.
• Inchaço populacional – séc. XVII – 300 mil habitantes / séc. XVIII – 3,3 milhões.
• A ânsia pelo enriquecimento rápido provocou um déficit na produção de alimentos – enquanto o queijo custava 120 Réis em São Paulo – na região das minas o seu preço era de 3.600 réis.
• Extração do ouro
∟Ouro de aluvião
∟Ouro de Grupiara
∟Ouro de minas
A Guerra dos Emboabas (1707-1709)
− Os paulistas por terem chegado primeiro, consideravam-se donos das descobertas e consideravam todos os demais – forasteiros (emboabas).
− Paulistas e emboabas mantiveram relações tensas – Em 1707 – a tensão transformou em conflito armado.
• Em 1709 – trezentos paulistas foram trucidados às margens do Rio das Mortes – o episódio ficou conhecido como capão da traição.
• Inferiorizados numericamente, os paulistas se retiraram da região das Minas.
→ Regulamentação e controle de riqueza.
− 1709 – foi criada a Capitania de São Paulo e Minas Gerais do Ouro – separada de São Vicente e Rio de Janeiro.
− 1709 – Criação da Intendência das Minas.
• Cuidava da concessão de terras destinadas à mineração e regulamentava as relações entre mineradores.
− Quem encontrasse ouro deveria comunicar imediatamente aos funcionários do governo – a área (lavra) seria dividida em lotes de no máximo 66 metros (datas).
• Ao descobridor da lavra cabiam duas datas.
• A coroa e ao chefe da intendência – tinham direito a uma, cada um.
• As demais eram colocadas a venda por meio de leilão.
− Havia também os faiscadores – que buscavam o ouro de maneira independente.
− Os principais impostos cobrados pela Intendência eram:
• O Quinto Real – 20% de todo ouro extraído.
Capitação – Taxa que os donos de escravos tinham que pagar por cada um de seus cativos.
Casas de Fundição (1719) – Todo o ouro da região deveria ser transformado em barras, selado e quintado.
O Imposto de Passagem – sobre homens e animais em trânsito para as minas.
O de Entrada – sobre mercadorias que entravam para as minas.
Os Donativos – quantia exigida por Portugal para pagar despesas com eventos especiais.
Derrama – diante dos crescentes sinais de esgotamento da produção aurífera o governo português decretou que o quinto mínimo seria de 100 arrobas de ouro (1468,9 quilos) anuais – se o quinto recolhido não atingisse o mínimo, a diferença seria completada com a derrama – cobrança compulsória feita por soldados metropolitanos autorizados a invadir casas e confiscar bens e propriedades até completar o valor das 100 arrobas.
Tropeiros e comerciantes
• O abastecimento era feito principalmente por tropeiros, que percorriam as estradas com tropas de mulas.
• Outras figuras do comércio de Minas eram os vendedores ambulantes (mascates) e as negras de tabuleiro.
→ Depois do ouro: Diamante.
− Em 1729 – a coroa portuguesa foi notificada da existência de diamantes – Arraial do Tijuco – hoje a cidade de Diamantina – a coroa logo declarou propriedade real (monopólio).
− Foi criada a intendência dos diamantes – administração e policiamento.
− Em 1739 – estabeleceu-se o Sistema de Contratos – Um contratador adquiria o direito de minerar e de cobrar impostos por quatro anos.
− Em 1771 – Diante do enriquecimento ilícito dos contratadores e do contrabando – a coroa portuguesa reassumiu o controle – criando uma companhia governamental para explorá-los – A Real Extração dos Diamantes.
→ A sociedade do ouro – sociedade marcadamente urbana.
− Os escravos
− Os homens livres pobres
− As camadas médias
− Os potentados – (grandes comerciantes – contratadores de diamantes – donos de minas)
→ Mudanças do território colonial
− A ocupação e povoamento de vastas áreas do território
− O florescimento da vida urbana
− A mudança da capital – de salvador para o Rio de Janeiro (1763)
− Consolidação do mercado interno.

→ Nas artes destacou-se Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho – Arte Barroca.

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http://www.4shared.com/office/Unav_wnKba/Ouro_e_diamante_na_Colnia_Port.html

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